As Unidades de Conservação são áreas de importante contexto histórico para a proteção e regeneração da natureza, aliado à manutenção dos modos de vida dos povos indígenas e comunidades tradicionais. Seus territórios têm um papel fundamental para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, a partir dos esforços de proteção e respeito ao meio ambiente desempenhados pelos povos da floresta, em conjunto com o Governo do Estado e outros atores da sociedade.
Nesse contexto, o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), criou um mecanismo capaz de impulsionar a redução do desmatamento, ao mesmo tempo que promove o desenvolvimento socioeconômico sustentável das comunidades: os projetos de Redução de Emissões provenientes do Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) dentro das UC.
A iniciativa consiste em estabelecer parcerias público-privadas para implementar projetos de carbono nas Unidades de Conservação do Estado. Na prática, 21 UC’s que tiveram propostas aprovadas devem conceber um modelo de desenvolvimento baseado na floresta em pé, capaz de gerar créditos de carbono e promover mudanças estruturais para as comunidades.
Em um primeiro viés, o modelo resolve um problema crônico que desafiava a implementação do mercado de carbono no Amazonas, a regularização fundiária, tendo em vista a legitimidade das terras públicas. De igual forma, o projeto se consolida como inovador ao destinar 85% de todo o recurso obtido com a venda dos ativos para o Estado, dos quais 50% devem ser obrigatoriamente voltados a investimentos dentro da própria Unidade de Conservação que gerou os créditos.
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