O Amazonas avança na construção de uma nova matriz econômica, baseada na valorização da sociobiodiversidade e no fortalecimento das populações tradicionais. Com a aprovação da Lei n.º 7.302/2025, que altera a Lei n.º 4.419/2016, o Estado consolida a Lei de Matriz Econômica-Ambiental e de Bioeconomia do Amazonas, criando um ambiente propício para o desenvolvimento sustentável.
Através do Comitê Gestor Interinstitucional da Estratégia de Bioeconomia, liderado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEDECTI), o governo trabalha na sistematização e implementação do Plano Estadual de Bioeconomia, que fortalece cadeias de valor, incentiva bionegócios e promove a inclusão das comunidades que vivem da bioeconomia.
Assim, o Plano Estadual de Bioeconomia do Amazonas está na fase de diálogos nos municípios, onde o Governo do Estado está visitando cada um dos municípios, escutando as demandas da população que vive da bioeconomia. Esta é uma ação inédita no Amazonas, onde pela primeira vez o governo terá o levantamento da realidade local dos 62 municípios, buscando dessa forma estruturar um plano equitativo, justo e que reflita as necessidades locais.
Foram visitados, até o momento, 43 municípios, sendo eles: Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Novo Airão, Tabatinga, Manacapuru, Benjamin Constant, Codajás, Coari, Santa Isabel do Rio Negro, Amaturá, Humaitá, Fonte Boa, Tefé, Borba, Apuí, Manicoré, Jutaí, Maraã, Guajará, Barcelos, Japurá, Ipixuna, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tonantins, Atalaia do Norte, Juruá, Boca do Acre, Lábrea, Canutama, Beruri, Pauiní, Itamarati, Rio Preto da Eva, Autazes, Parintins, Boa Vista do Ramos, Maués, Tapauá, Novo Aripuanã, Nhamundá, Barrerinha, Nova Olinda do Norte, Silves, Urucurituba, São Sebastião do Uatumã, Itacoatiara e Alvarães.
Cada local contribuiu com ideias, desafios e propostas cujo objetivo é a construção de um plano que se comprometa a apoiar o crescimento e desenvolvimento socioeconômico justo e alinhado à conservação e preservação ambiental. A finalização dos eventos municipais está prevista para o final do mês de junho.
Os próximos passos para o Plano serão: 1. sistematização e análise integrada das contribuições dos municípios; 2. a apresentação do Plano na COP30 em Belém e; 3. a busca por investimentos para o fortalecimento do ecossistema de Bioeconomia existente no estado.