Logística
A logística representa um dos pilares essenciais para o desenvolvimento sustentável do Amazonas e um interessante setor para investimentos, dada sua vasta extensão territorial e o estímulo dos bancos de desenvolvimento para iniciativas nesse segmento. O Estado dispõe de uma malha viária composta por cerca de 2.841 km, sendo 1.036 km de rodovias estaduais e 1.805 km de rodovias federais. A maior parte dessa infraestrutura está concentrada na Região Metropolitana de Manaus (RMM), responsável por 37,13% da rede viária, seguida pelas calhas do Madeira, Purus, Baixo Amazonas e Rio Negro/Solimões.
A expansão do Polo Industrial de Manaus (PIM) e o fortalecimento de cadeias produtivas da sociobiodiversidade no interior, exigem investimentos robustos em infraestrutura logística para garantir competitividade e sustentabilidade ao crescimento econômico. Como resposta, o plano estratégico do Estado contempla ações como a regulamentação da navegação fluvial e da mobilidade de cargas e passageiros, a construção e modernização de portos em cidades estratégicas — como Manaus, Parintins, Tefé, Tabatinga, Coari e Humaitá — e a realização de estudos de viabilidade para rotas comerciais via Pacífico e Caribe. Além disso, busca-se integrar rodovias federais (BR-174, BR-319, BR-230, entre outras) ao Plano Nacional de Transporte e Logística, mobilizando apoio parlamentar.
Os aeroportos desempenham um papel fundamental para a logística, saúde, segurança e desenvolvimento econômico, especialmente em áreas isoladas. O Amazonas possui mais de 50 aeródromos registrados entre públicos e privados. Aeroporto Internacional Eduardo Gomes (Manaus) é o principal terminal aéreo do estado e o terceiro maior do país em transporte de cargas, possui um terminal de cargas internacional (TECA) moderno e eficiente, sendo vital para o escoamento da produção da Zona Franca de Manaus (ZFM) e opera voos nacionais e internacionais com conexões para EUA, Panamá, Caribe e Europa.
No interior temos os aeroportos de Tefé (TFF), hub do médio Solimões, opera voos regulares para Manaus e outras localidades, de São Gabriel da Cachoeira (SJL), um dos aeroportos mais isolados do país, importante para a presença do Estado e abastecimento da região do Alto Rio Negro. de Parintins (PIN), ampliado recentemente para atender à demanda do festival folclórico e ao turismo de eventos e o aeroporto internacional de Tabatinga (TBT), ponto estratégico na tríplice fronteira Brasil-Peru-Colômbia, com vocação para turismo, segurança e integração regional.
A consolidação da infraestrutura logística é, portanto, determinante para a integração do interior com a capital e com mercados nacionais e internacionais, fortalecendo a economia amazonense de forma inclusiva, descentralizada e ambientalmente responsável.